Em 1919, ele abriu uma boutique em São Sebastião, a qual se expandiu ao originar filiais em Madri e Barcelona. A família real espanhola e a aristocracia usavam suas roupas, mas quando a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) explodiu, Balenciaga foi obrigado a fechar suas lojas e partir para Paris. Lá abriu uma loja na Avenue George V em agosto de 1937.
Foi somente a partir do período pós-guerra que Balenciaga se tornou um estilista original e reconhecido. Em 1951, ele transformou totalmente a silhueta, alargou os ombros e removeu a cintura de suas criações. Em 1955, desenhou o vestido de túnica, que, mais tarde, virou o vestido chemise de 1957. Em 1959, seu trabalho tornou-se um império, com vestidos de cintura alta e casacos cortados como quimonos. Tais criações são consideradas obras-primas da alta costura das décadas de 1950 e 1960.
Balenciaga também deu aulas de moda, inspirando outros estilistas como Oscar de la Renta, André Courrèges, Emanuel Ungaro e Hubert de Givenchy.
Em 1968, Balenciaga fechou sua casa de moda ao perceber o advento do Prêt-à-porter, iniciado pelos franceses. Faleceu pouco tempo depois, aos setenta e sete anos de idade.
Hoje, a casa de moda Balenciaga está sob a direção de Nicolas Ghesquière e pertence ao Grupo Gucci desde 2001.
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